terça-feira, 11 de dezembro de 2007

II Canto ao Infinito

Não desejei infinitos
Infinitas foram as lágrimas que impuseram os meus desejos

Eu não desejei conflitos
E armei guerra impus feridas
Corri de lança erguida
Para açoite e glória do desejo em ferro

Eu não desejei amores
Ai, não desejei chagas para acolher o peito
Nem mortes que a vida ampare
Sítio ou ferida aberta

Não, eu não desejei crer
A ferida veio comigo
Somente carrego ao infinito
O que não pode fugir da Moira

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