sábado, 12 de janeiro de 2008

Pergunta

Naquele tempo eu andava, e corria de lá pra cá pra ver o dia inda se acabando, aí era a lua, era um brilho novo, uma constância assim de sonho, e uma dorzinha leve só, que era uma pergunta solta em vento, e eu nem apreendi perguntar minha que era... no tempo voando, muitas mais perguntas se imbutiram, de muito a vida foi respondendo, às vezes assim doida, as vezes doída, mas essa de vento, essa corre comigo e a gente vai junto a sete palmos, penso que é pergunta mais de tripa que de letra, é um cozinhado apertando a barriga e um sopro assim no ouvido, bem baixinho, nada escuta, nada põe mão, assim é...

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